COP 28: Desafios Climáticos, Metas de Redução e Participação Brasileira

A COP28, realizada em Dubai de 30 de novembro a 12 de dezembro, busca integrar ações pela recuperação da vegetação nativa e redução de emissões. Descubra os desafios climáticos, metas globais e a expressiva participação do Brasil com 2,4 mil inscritos, incluindo 12 ministros de estado, como Marina Silva e Fernando Haddad.

Por Maria Eduarda Oliveiradomingo, 3 de dez. de 2023
Plano de Transformação Ecológica do Brasil é lançado na COP 28
FOTO: Frame/COP28/United Nations Climate Change

A COP28, uma reunião anual entre os países para discutir questões relacionadas às mudanças climáticas, está atualmente em andamento em Dubai, iniciando em 30 de novembro e prevista para encerrar em 12 de dezembro. Este ano, a conferência busca integrar e promover projetos para recuperar a vegetação nativa, contribuindo assim para a redução das emissões líquidas por meio do sequestro de Gases de Efeito Estufa (GEE).

No cenário global, as alterações climáticas ocupam o topo da agenda de líderes de diversos setores, incluindo países, cidades, setor privado, sociedade civil e religiões, todos comprometidos em tomar medidas. Embora não haja soluções rápidas para resolver as alterações climáticas, a COP28 representa uma oportunidade crucial para avaliar o progresso e estabelecer metas concretas.

Durante a conferência, Dubai será palco da análise das metas estabelecidas pelos países para a redução de suas emissões. De acordo com o Observatório do Clima, as atuais metas conseguiriam diminuir entre 2% e 8% das emissões globais, enquanto o objetivo necessário é retirar 43% das emissões até 2030 para manter o aumento da temperatura global em até 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais, conforme estabelecido pelo Acordo de Paris.

O Brasil desempenha um papel crucial na COP28, assegurando o compromisso de manter o aumento da temperatura média global em 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais. Além disso, busca recursos para reparação e uma transição justa para os países em desenvolvimento.

A participação neste ano é expressiva, com aproximadamente 50 mil participantes, incluindo delegados representando países, observadores, membros da sociedade civil e jornalistas. O Brasil, em particular, envia a maior comitiva já registrada, com 2,4 mil inscritos, incluindo 400 representantes do governo, entre eles 12 ministros de estado, como Marina Silva e Fernando Haddad. A presença do ex-presidente Lula da Silva e outros representantes do governo brasileiro destaca a importância atribuída ao evento.